quinta-feira, 25 de junho de 2015

AS TERAPIAS ALTERNATIVAS JÁ TÊM REGULAMENTAÇÃO LEGAL

  As portarias relativas aos ciclos de estudos conducentes à licenciatura de acupunctura, fitoterapia, naturopatia, osteopatia e quiropraxia foram publicadas a 5 de junho do ano corrente em Diário da República, permitindo o registo e reconhecimento de apenas os profissionais que se encontravam a exercer aquelas terapêuticas em território nacional.


O processo de regulamentação das terapêuticas não convencionais encontra-se na sua fase final. A legislação inicialmente aprovada pela Lei n.º45/2003, de 22 de agosto estipulava a aprovação e regulamentação suplementar que a ACSS (Associação Central de Sistemas de Saúde), I.P., em colaboração com outras entidades, como a Direção-Geral da Saúde, a Direção-Geral do Ensino Superior e a Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, já concluiu, possibilitando o acesso às respetivas profissões e salvaguardando a segurança dos utentes.

Com a entrada em vigor, em 11 de junho de 2015, das portarias n.º 172-B a F/2015, de 5 de junho, que aprovam os ciclos de estudos especiais de acupunctura, fitoterapia, naturopatia, osteopatia e quiropraxia, ficaram reunidas as condições para iniciar o processo de registo de apenas os profissionais que à data da sua entrada em vigor, se encontravam a exercer atividade em alguma daquelas áreas, tal como prevê o artigo 19º da Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, que veio regulamentar a Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto, relativamente ao exercício profissional das atividades de aplicação das terapêuticas não convencionais.

Para o efeito, a ACSS, I.P. dá início ao projeto de registo, disponibilizando em plataforma própria, através da qual os profissionais que já exercem as referidas práticas alternativas e complementares aquando da entrada em vigor da referida Lei 71/2013, de 2 de setembro, poderão submeter à ACSS, I.P. os pedidos para atribuição de cédula profissional. Os pedidos devem ser submetidos, com toda a documentação digitalizada, através da plataforma disponível através do seguinte endereço eletrónico onde poderão estar disponibilizadas mais informações sobre o assunto:

sábado, 20 de junho de 2015

A TERAPIA DO JOHREI FOI CRIADA HÁ QUASE UM SÉCULO

A terapia do Johrei foi criada no Japão nos primórdios do século XX pelo mestre Mokiti Okada. Depois da segunda guerra mundial foi-se espalhando pelo mundo mas ao contrário da terapia do Reiki não precisa de fazer alarde das suas potencialidades como forma de cura energética. Veja no vídeo a seguir do que consta e como pode ajudá-lo a curar-se e curar os outros de muitos males e doenças.
No quadro anterior quem recebe Johrei, pela primeira vez, ou nas seguintes, não sendo membro e por isso não tem conhecimento total da filosofia, ou porque não frequentou ainda qualquer curso de formação, ou porque desconhece os princípios por que se rege os ensinamentos, não precisa de seguir o que aí vem escrito como norma de postura a seguir, apesar dos efeitos terapêuticos serem exatamente os mesmos caso não seja tal aplicado.
Neste quadro apresentado da terapia do "Johrei e Ciência" podemos ver a forma como o Johrei  pode ser utilizado como complemento da terapia para a cura do cancro, mas não só, pois atua também em muitas das diversas doenças para além do cancro como por exemplo, doenças renais, doenças de índole reprodutivo, ou do aparelho reprodutor, atrasos menstruais e doenças da próstata e com efeitos terapêuticos comprovados no reumático, artrite reumatóide, arritmias, ansiedade, para não falar nas vulgares constipações e gripes mesmo as acompanhadas de febre.
Existem também resultados comprovados no que diz respeito à melhoria significativa do bem-estar geral em especial quando nos sentimos cansados e fatigados, tanto da cabeça, (cérebro) e das costas e do corpo em geral, depois de um cansativo dia de trabalho. Existem excelentes resultados também nas doenças do foro psíquico e psicológico.
No quadro acima esta é a postura em que nos devemos posicionar quando recebemos e ministramos Johrei.

segunda-feira, 2 de março de 2015

NÃO BEBA LEITE BEBA SORO DE LEITE-II

O soro de leite, durante séculos, por parte dos produtores de queijo, foi desprezado e, quando não era aproveitado, para fabricar outros subprodutos como o requeijão, vendiam-no como desperdício para servir de forragem animal ou como fertilizante das pastagens. A descoberta da sua utilização como complemento alimentar, dada a sua riqueza em aminoácidos essenciais, em especial para aqueles que desejaram fazer uma alimentação vegetariana, tornou-o num dos alimentos mais populares que se conhecem entre os desportistas, se não em Portugal, pelo menos por esse mundo fora, devido aos seus múltiplos benefícios para a saúde. As suas proteínas contêm a maior concentração de aminoácidos da cadeia ramificada dos blocos de construção para a reparação e desenvolvimento dos músculos, comparados com o ovo, o leite completo e as proteínas da soja. As formas que não sofreram qualquer cozedura, como para o fabrico do requeijão, têm grandes quantidades de cisteína, um poderoso aminoácido que produz um protetor das células designado por Glutationa que combate o envelhecimento, rejuvenesce as células, tem uma ação imunomoduladora que fortalece o funcionamento do Sistema Imunitário, é antioxidante e detoxificante, ou seja, decompõe e neutraliza a ação dos radicais livres, protegendo as células de substâncias cancerígenas. Estudos realizados pela utilização do soro de leite na alimentação humana, informam-nos de que este produto, trouxe resultados altamente benéficos no tratamento de diversas doenças. Em relação ao cancro, ajuda a baixar a resistência das células cancerígenas, melhorando o sistema imunitário, aumentando a atividade das células assassinas naturais, os linfócitos T, para ajudar a identificar as células cancerígenas para poderem ser destruídas pelo sistema imunitário. Quanto à função cognitiva, o soro de leite sendo rico no aminoácido L-triptofano, que ajuda na formação de serotonina, a qual proporciona uma sensação de bem-estar e ajuda o organismo a melhorar a função cognitiva em indivíduos com grandes sujeições ao stress diário, associando-se também na diminuição da insónia, pois o L-triptofano é considerado um bom anti ansiolítico. Quanto à osteoporose, as proteínas do soro do leite aumentam a biodisponibilidade, ou seja a absorção do cálcio bom, o que nos é fornecido pelos vegetais, ajudando, portanto, na prevenção da osteoporose. Quanto ao sistema imunitário, verifica-se o aumento da ação de um poderoso protetor celular chamado Glutationa, que neutraliza os efeitos nocivos dos radicais livres. Quanto à hipertensão, a porção do soro do leite é aquela que beneficia o controlo da tensão arterial, sendo o soro do leite uma parte essencial de uma dieta para baixar ou regularizar a tensão arterial. Quanto à obesidade, as proteínas existentes no soro do leite, estimulam o corpo a produzir colecistoquínina, uma hormona que é libertada à medida que se vai comendo para dar uma sensação de saciedade e que pode ajudar na perda de peso. Quanto ao vírus do HIV, existem estudos que demonstram o papel positivo para as proteínas do soro do leite estimular a função imunitária e ajudar a preservar a massa muscular e aumentar o estímulo pela quebra da força anímica provocada pela doença. Finalmente onde adquirir o soro de leite no caso de o não querermos fazer nós próprios coalhando o leite com uma erva natural, o cardo do coalho? Podemos procura-lo nas lojas de dietética na forma em pó, a que basta acrescentar água, de preferência mineral ou de nascente engarrafada.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

NÃO BEBA LEITE BEBA SORO DE LEITE - I

Por muito que custe aos produtores de leite, ou aos donos das vacarias, o leite de vaca, por si só, é prejudicial para a alimentação humana. A sua composição está adaptada apenas para ser utilizado na alimentação dos vitelos e não para nós, ou para os nossos filhos, por muita publicidade que façam dos seus benefícios. O leite de vaca tem na sua composição, proteínas, gordura, lactose e minerais de forma diferente da do leite dos seres humanos e que associados às enzimas do nosso organismo, com a continuação da sua ingestão prolongada, provocam ou agravam muitas doenças, como as alergias e as intolerâncias alimentares. As proteínas existentes no leite integral de vaca e mesmo no leite processado, apenas estão preparadas para ser ingeridas pelos vitelos e não pelos nossos filhos. O único leite bom para os humanos é o leite das mães dos humanos e não o das vacas, dos búfalos, ou das cabras, como existem à venda nos supermercados. O seu a seu dono, o resto é utopia. Existem mesmo estudos que nos informam de que o uso continuado de leite de vaca, ao longo da vida, poderá gerar, em vez de benefícios, cálculos e artroses, em vez do que nos fazem crer que, é um alimento completo e saudável e, utopia das utopias, que combate a osteoporose. A melhor fonte de combate à osteoporose está no cálcio existente nos vegetais e não no cálcio do leite, nem nos suplementos de cálcio adicionados ao leite, o que provocará antes outros males.
Se todos deixássemos de consumir leite o que seria de tão importante sector da economia mundial? A origem do consumo de leite na alimentação humana deriva de um mito. O de que é um alimento completo, de custo acessível para o poder de compra das classes mais baixas de rendimentos e uma importante fonte alimentar porque é rico em gorduras, proteínas, vitaminas e sais minerais, para além de outros componentes como aminoácidos essenciais. Na história da alimentação humana, o poder de compra das classes mais baixas de rendimentos, não permitia o acesso às fontes proteicas das classes mais abastadas, como a carne e o peixe e assim recorreu-se durante milénios ao leite como fonte de recurso alimentar. Os mais velhos devem ainda recordar-se das histórias dos leiteiros a passar a vaquinha pelas ruas como forma de vender o leite. Com a industrialização e o aumento do poder de compra das populações, a fonte de proteína que era o leite deixou de ter a importância de outrora e a alteração da dieta alimentar trouxe à tona os efeitos negativos da utilização do leite na nossa alimentação, como as reações alérgicas e as intolerâncias associadas.
Mas o leite por si só não é de menosprezar, porque apesar dos problemas atrás enumerados pela sua utilização integral tem um fator de salvação e de cura para muitas doenças. Essa cura está no seu soro. O soro do leite é um poderoso suplemento dietético que nos poderá salvar em muitas situações. Existe mesmo um ditado italiano que diz, “se todos fossemos criados a soro de leite, os médicos teriam de fechar as portas dos seus consultórios”. Então o que é o soro de leite? Trata-se de um subproduto de fabricação do queijo. Quando se põe o leite a fermentar para produzir queijo, o leite separa-se da caseína e produzem-se dois componentes. Um sólido com caseína que dá origem ao queijo e outro líquido que é o soro, muito rico em diversos componentes que servem como um ótimo suplemento alimentar. A sua riqueza deriva do facto das proteínas existentes no soro conterem 90 % (noventa por cento) ou mais de concentração que no total do leite e também pouca ou nenhuma gordura ou lactose porque estes componentes ficaram na parte sólida que originou o queijo e como tal com a lactose e a gordura praticamente inexistentes. Assim o soro obtido torna-se tolerável aos intolerantes à lactose do leite sendo que a maioria das pessoas com alergia às proteínas lácteas é muitas vezes sensível à maior proteína do leite chamada caseína, que ficou no queijo, e por tal não sendo alérgica às proteínas do soro do leite pode tomá-lo dadas as características benéficas que advêm para a cura e prevenção de muitas doenças. O conselho, mesmo para aqueles que se consideram imunes aos malefícios do uso prolongado do leite é de que apenas tomem o seu soro e deixem o leite apenas para situações pontuais, tais como, os derivados dos problemas das intoxicações e do alcoolismo. Este tema será tratado noutro artigo pois neste apenas pretendo falar dos benefícios do soro do leite que são diversos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A IMPORTÂNCIA DA ALFARROBA



A alfarroba tal como nós a conhecemos é uma vagem que cresce nas árvores designadas por alfarrobeiras e no nosso país abundam no Algarve onde são cultivadas nas pequenas hortas e quintas que por aí abundam. Tudo na alfarroba se aproveita, mas aquilo que mais nos interessa na nossa alimentação racional é o seu fruto de cor avermelhada que se encontra na vagem da alfarroba e que cresce até ter cerca de 30 cm de comprimento. O fruto depois de seco é transformado em farinha e é comercializado nas lojas dietéticas em pequenas embalagens na forma de saco de plástico hermético. Esta farinha pode ser utilizada sob diversas formas, sendo a principal para enriquecer, tanto o leite como as bebidas dietéticas do nosso pequeno-almoço, seja como sucedâneo do café ou do chocolate, como também na manufactura de bolos e do pão caseiro, tudo como complemento da uma alimentação racional e ou natural. Porque devemos então utilizar a alfarroba como complemento alimentar? Acontece que a principal razão advém do facto de este fruto ser uma excelente fonte de fibras e de proteínas, possuindo na sua composição uma grande riqueza de minerais, como o magnésio, o cálcio, o ferro e o potássio, de vitaminas A, D e B, de polifenóis, como a catequina, o ácido gálico e a quercetina, agentes ativos do metabolismo humano que atuam como poderosos antioxidantes. As taninas presentes na alfarroba são também uns dos antioxidantes que ajudam de uma forma muito benéfica o trato digestivo dos nossos alimentos, atuando eficazmente na eliminação dos resíduos da alimentação. É por isso que a farinha de alfarroba é utilizada desde longa data como remédio natural para resolver as dificuldades digestivas designadamente a diarreia, as náuseas, os vómitos e também para o tratamento das enxaquecas de origem digestiva e hepática. Para tal basta fazer uma bebida utilizando uma colher de sopa de farinha de alfarroba em pó dissolvida numa chávena de dois decilitros de água morna, ou se então desejar em um dos sucedâneos do leite como uma das bebida de arroz, ou de aveia, ou de amêndoa,ou de soja,ou outra que se encontra à venda nas dietéticas. Nesta situação nunca empregue o leite de vaca pois a sua utilização pode ser contrária ao efeito desejado. Finalmente a alfarroba tem um efeito eficaz no tratamento de diversas doenças como nos problemas cardíacos e da circulação sanguínea, porque diminui os índices de colesterol LDL e os triglicerídeos na sua relação LDL/HDL, na gestão do peso e da obesidade porque a polpa da alfarroba ao ser mastigada tem a propriedade de queimar gorduras e na gestão da diabetes porque melhora a resposta de insulina prevenindo a reação hipoglicémica nos casos de uma descida anormal da glucose no sangue.