A alfarroba
tal como nós a conhecemos é uma vagem que cresce nas árvores designadas por
alfarrobeiras e no nosso país abundam no Algarve onde são cultivadas nas
pequenas hortas e quintas que por aí abundam. Tudo na alfarroba se aproveita,
mas aquilo que mais nos interessa na nossa alimentação racional é o seu fruto
de cor avermelhada que se encontra na vagem da alfarroba e que cresce até ter
cerca de 30 cm de comprimento. O fruto depois de seco é transformado em farinha
e é comercializado nas lojas dietéticas em pequenas embalagens na forma de saco
de plástico hermético. Esta farinha pode ser utilizada sob diversas formas,
sendo a principal para enriquecer, tanto o leite como as bebidas dietéticas do
nosso pequeno-almoço, seja como sucedâneo do café ou do chocolate, como também
na manufactura de bolos e do pão caseiro, tudo como complemento da uma
alimentação racional e ou natural. Porque devemos então utilizar a alfarroba
como complemento alimentar? Acontece que a principal razão advém do facto de
este fruto ser uma excelente fonte de fibras e de proteínas, possuindo na sua
composição uma grande riqueza de minerais, como o magnésio, o cálcio, o ferro e
o potássio, de vitaminas A, D e B, de polifenóis, como a catequina, o ácido gálico
e a quercetina, agentes ativos do metabolismo humano que atuam como poderosos
antioxidantes. As taninas presentes na alfarroba são também uns dos
antioxidantes que ajudam de uma forma muito benéfica o trato digestivo dos
nossos alimentos, atuando eficazmente na eliminação dos resíduos da
alimentação. É por isso que a farinha de alfarroba é utilizada desde longa data
como remédio natural para resolver as dificuldades digestivas designadamente a
diarreia, as náuseas, os vómitos e também para o tratamento das enxaquecas de
origem digestiva e hepática. Para tal basta fazer uma bebida utilizando uma
colher de sopa de farinha de alfarroba em pó dissolvida numa chávena de dois
decilitros de água morna, ou se então desejar em um dos sucedâneos do leite
como uma das bebida de arroz, ou de aveia, ou de amêndoa,ou de soja,ou outra que
se encontra à venda nas dietéticas. Nesta situação nunca empregue o leite de
vaca pois a sua utilização pode ser contrária ao efeito desejado. Finalmente a
alfarroba tem um efeito eficaz no tratamento de diversas doenças como nos
problemas cardíacos e da circulação sanguínea, porque diminui os índices de
colesterol LDL e os triglicerídeos na sua relação LDL/HDL, na gestão do peso e
da obesidade porque a polpa da alfarroba ao ser mastigada tem a propriedade de
queimar gorduras e na gestão da diabetes porque melhora a resposta de insulina
prevenindo a reação hipoglicémica nos casos de uma descida anormal da glucose
no sangue.
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